Começamos pelo Prana. A nossa energia vital. Ensina as pessoas que ter uma energia equilibrada é fundamental para a saúde do organismo. Porque se o organismo exterior está desequilibrado, o interior também estará e por mais que se limpe serão sempre evocadas energias negativas. Ainda uma coisa importante a nível da energia: vai já ensinando a vivenciar as emoções de maneira isolada e solitária.                                                                                                                                                                                                           JESUS 

 Hoje quero falar sobre as cicatrizes. Os homens, pelo mundo fora, vão formatando uma forma de agir. Uns dias melhor, outros pior, mas, enfim, vão vivendo as suas vidas o melhor que podem. Os homens não sabem cicatrizar as suas dores. Vivem com elas, desabafam-nas, colhem-nas, usam-nas e voltam a colhê-las. O Homem usa as suas dores como um mártir. Todo o ser humano nesse estágio é um mártir de si próprio, que não usa as suas dores para aprender, para evoluir com elas e, a partir do momento em que a lição está aprendida, para que cicatrizem. Não, esse não é o formato utilizado. Mas devia ser. O Homem deveria viver de bem com as suas cicatrizes. As dores curadas, a lição aprendida. Todo o ser humano que pensa que uma dor é apenas um castigo do céu, ainda não percebeu o propósito: o céu não castiga com o único intuito de castigar. A dor vem como um aviso, uma advertência, vem como resultado de algo que foi projectado antes. Ao compreender a dor, percebo o que projectei. Ao perceber o que projectei, percebo que devo mudar para deixar de atrair dor. Ao mudar, aprendo, evoluo, deixo de atrair a dor. Cicatrizo a ferida e dou o assunto por encerrado. Este é o círculo, este é o circuito. Tudo o que foi feito ao contrário não está de acordo com as leis da criação. Qualquer pessoa tem direito a ser feliz e a ter as suas feridas cicatrizadas. O Homem que não evolui, que não muda a partir da própria dor, que apenas sofre, padece de um sofrimento inútil, estéril, que não o leva a sítio nenhum. É por isso que se vitimiza, deixa a ferida aberta, nunca a cicatriza e continua a atrair mais dor. Todo o sofrimento tem de ser trabalhado, processado, com vista à evolução individual.                                                             JESUS 

 Todas as doenças provêm de um mau funcionamento energético. Toda a energia depende de um bom comportamento mental. Quando digo bom comportamento mental, não digo bom comportamento do tipo: «É tão boazinha que não faz mal a ninguém.» Não são esses os padrões. Às vezes, um mau comportamento mental consiste no facto de a pessoa não se importar com ela própria. Não se dar a importância devida, não se colocar no topo da lista das suas próprias preferências. Assim, longe de si, necessita dos outros para que estes lhe possam trazer um pouco de alento para tanta solidão. Resumindo: mudem o vosso comportamento. Não se exijam tanto, deixem que entre nos vossos corações a parte doce da vida. A amarga já lá está. Ao deixarem que a doce entre, compreendem que a vida tem muitos obstáculos, mas que é para ser vivida em abundância. JESUS

Deus é a harmonia entre todas as coisas. Sempre que o homem desarmoniza, provoca o desequilíbrio, logo todo o universo se ocupa de tornar a pôr as coisas novamente nos seus lugares. O universo apenas se pode expandir, evoluir, porque mantém a qualquer custo a sua harmonia, o equilíbrio entre os opostos. A matéria é feita de opostos. Saúde/doença, riqueza/pobreza, bem/mal. Esses opostos deverão estar equilibrados, o homem vem à terra vivenciar os dois. Não apenas um, nem apenas o outro. Cada vez que o ego do ser Humano escolhe um dos lados dos opostos, logo toda a força do universo se junta para lhe enviar o outro lado. Uma pessoa, por exemplo, que tenta a todo o custo ser saudável, mais cedo ou mais tarde, irá atrair uma doença. Terá forçosamente que vivenciá-la. — Por isso é que quanto mais queremos alguma coisa parece que mais recebemos o oposto? Exactamente. Numa vida vivenciaste algo. Nesta vida irás viver o quê? O oposto. Para que a tua alma tenha as duas vivências. Quando, nesta vida, vives uma experiência, estás a fazer o quê? A receber o oposto de algo que a tua alma já viveu noutras vidas. Está agora a ser-te dado o oposto do que já viveste, para que sejam experienciados os dois opostos. Quando, numa determinada altura, não aceitas uma experiência que o universo te propõe, cada vez irás atrair mais experiências semelhantes, cada vez mais fortes até que aceites, vivencies e estejas preparada para dar o assunto por encerrado.               JESUS 

  Quero falar das doenças. Todas as pessoas têm um sistema energético apertado onde só cabe um caminho. O caminho que a nossa alma escolhe para evoluir. Só um dos caminhos se destina à evolução. Todos os outros são desvios, retrocessos, atalhos para alguma coisa que não é nada. Quem encontra o seu caminho, evolui, faz o processo, anda para a frente. Mas encontrar o caminho tem muito que se lhe diga. A pessoa tem de viver completamente conectada, tem de pressentir os anseios da alma, o que ela precisa para evoluir e limpar karmas. Quando a pessoa não escolhe o seu caminho consoante a sua energia, quando a pessoa escolhe o caminho em nome de alguma coisa material, segurança, porque os pais querem, etc., essa pessoa fica completamente sem energia, passa a estar desfavorecida pela vida. Então, vêm as doenças. As doenças não são mais do que avisos à navegação. E cada doença tem um significado muito específico. Analisa a doença e encontrarás o verdadeiro motivo. Será sempre um problema emocional, se passar pelo físico.                                                         JESUS 

 Uma pessoa que tem uma doença, quando eu digo que tem de aceitar, não digo que tem de aceitar a doença. Quando tem uma grande perda, não digo que tem de aceitar a perda. Digo que tem de aceitar que a doença aconteceu e a dor que a sua alma sente dela ter acontecido. Tem de aceitar que a perda aconteceu e a dor que a sua alma sente dela ter acontecido. Agora, deverá fazer tudo para se curar, para continuar em frente. Não é a perda em si que temos de aceitar. É o medo de perder e a dor na alma dessa perda que temos de aceitar. É sempre o medo e a dor, não o evento em si. Há uma grande diferença.                                                                                                                                                                                        JESUS 

  A doença é uma perda. Está inserida no sistema de perdas. Se a pessoa atraiu uma determinada doença, o intuito do céu é que ela pare, desacelere a sua vida, que se conecte e compreenda que o seu caminho original não é esse, abra os seus portais intuitivos e deixe a nossa energia purificadora entrar. Essa energia é curadora, pois a partir do momento em que a pessoa compreende, ganha entendimento, não restam mais motivos para a doença permanecer. A função foi cumprida. - Quais são os maiores erros que fazem uma pessoa atrair uma doença? Normalmente, a falta de amor-próprio. Falo em amor verdadeiro, aquele que faz a pessoa aceitar-se tal e qual ela é, que a faz colocar-se no topo da sua lista de prioridades, que a faz escolher algo que reflicta quem ela realmente é.     JESUS 

 O que te quero explicar é um pouco complexo. Quero falar das doenças, das mazelas da matéria. Imagina uma pessoa a lançar para a frente um objecto preso a um elástico. Ela lança o objecto, mas como está preso ao elástico, ele volta e bate nessa pessoa, na perna, por exemplo. Ela atira uma segunda vez, e o objecto volta uma segunda vez, batendo-lhe de novo. Entretanto, ela vai ficando magoada. Mas não compreende que não pode lançar o objecto, porque vai magoar-se. E continua a atirá-lo. E continua a magoar-se. É castigo ela magoar-se? Claro que não. É a consequência de ela lançar o objecto. E se ela parar de o lançar? O objecto pára de voltar, pára de a magoar. Mas, a verdade é que o corpo dela já está magoado de tantas vezes que ela lançou. Nesta altura ela tem duas hipóteses. A primeira, pára de o atirar, e o objecto pára de voltar e de a magoar, mas ela ainda vai sentir dores das outras vezes que foi magoada. De qualquer forma, como já não está a lançá-lo, as dores irão aplacar e, finalmente, cessar. A segunda hipótese é continuar a atirá-lo, e o objecto nunca pára de voltar nem de a magoar. Em qualquer uma das duas hipóteses, o corpo fica a doer durante algum tempo. Na primeira hipótese, dói um pouco e melhora, na segunda hipótese, fica a doer até a pessoa mudar de atitude. Mas podíamos colocar uma terceira possibilidade: não chegar a lançá-lo uma única vez. Assim, o corpo nunca ficaria magoado. Temos, portanto, três atitudes. Três escolhas. Aprender antes de fazer algo que te prejudica. Aprender depois de fazer algo que te prejudica. Não aprender e continuar a ser prejudicado. Agora vais adaptar isto à tua vida. Todas as tuas acções podem ser classificadas da seguinte forma: as que te prejudicam, as que não te prejudicam, as que te fazem bem, energeticamente, claro. Normalmente, quando se viram para mim é para pedir ajuda. Há dois tipos de situação. Pede ajuda quem tem o corpo a doer, mas já percebeu e deixou de lançar o objecto. Estas pessoas não compreendem que o facto de o objecto lhes ter batido tantas vezes o que fez foi magoar a matéria. E nessas eu não posso tocar. Estas pessoas normalmente estão doentes. Tudo bem, já compreenderam, já pararam as acções energeticamente nefastas. O problema é que elas querem que eu lhes tire as dores ou a doença imediatamente. Elas pensam que, só porque já perceberam, podem ser curadas de imediato. Volto a dizer, não é castigo, é consequência. Mas mesmo as consequências terão de ser vividas até ao fim. O tamanho da consequência é proporcional ao tamanho da acção. Mas ainda há pior. Há aqueles que se viram para mim porque precisam de ajuda. O corpo dói, querem que eu lhes tire as dores. Mas não querem compreender. Não querem parar de atirar o objecto. Querem que eu lhes tire as dores por o objecto lhes ter batido, e ainda querem que eu faça o objecto parar de lhes bater, mas não

 querem parar de o arremessar. Querem que eu faça o trabalho todo. Não querem fazer a sua parte. Esta é a pior forma de ver a espiritualidade. Esta é a forma dos que não querem evoluir. Apenas querem servir-se do céu para o que aprouver aos seus egos. Esse é um dos motivos pelos quais o canal de Fátima e os diversos canais espirituais da terra, os chakras, estão tão sujos.   Estão entupidos da energia dessas pessoas que não querem modificar-se, não querem entender o que estava mal, só querem que eu os cure de uma ferida que eles próprios se infligiram. E pior. Querem continuar a mutilar-se. Transporta agora isto para a vida. Pessoas que, em vez de um objecto com um elástico na ponta, têm acções que só visam as imediatas compensações materiais, seja a nível da matéria, seja a nível dos relacionamentos. Como explicar que a desgraça, o desespero, a doença, a tristeza das pessoas são o objecto a voltar, trazido por um elástico implacável chamado Universo? Como lhes explicar que, se elas não compreenderem o que andam a arremessar e não pararem, irão compulsivamente receber tudo de volta com uma força amplificada? Como lhes explicar que, por muito que queiram que eu as ajude, eu não posso tocar no livre-arbítrio delas, fazendo-as parar com os arremessos? Como lhes explicar que, por mais que elas já tenham compreendido, há dores que ainda vão sentir por mais algum tempo e há órgãos que estarão perdidos? Como lhes explicar que não posso tocar na matéria e nunca poderei curá-las se a matéria já estiver ferida? Como lhes explicar?                                                                                                       JESUS

  Porque ao seres - ou tentares ser - o que esperam de ti, não contas com uma frequência energética fortíssima que não aceita ser contrariada. O teu eu. A tua alma. O teu ser. A tua essência. Chama-lhe o que quiseres, mas esse ser esquecido, abandonado e ostracizado dentro de ti própria irá engendrar as mais terríveis formas de chamar a tua atenção. Começa por te arder o peito. Uma insatisfação tremenda. E como é que a maior parte das pessoas reage? Fugindo. Sublimando, comprando mais umas roupas, mais um telemóvel, mais um carro. Seguidamente vêm as doenças. Mais uma forma de chamar a atenção. E o que é que a maior parte das pessoas faz? Aprende a viver com as doenças, apreende a dor, habitua-se a ela, até ela fazer parte do quotidiano, completamente integrada. Depois começam as perdas e, por aí adiante, já sabes esta história.                                                                                                        JESUS 

 O corpo físico tem de obedecer ao corpo energético. Se o corpo energético estiver sujo, o físico irá ressentir-se. - E quais são os sintomas que definem se uma pessoa está suja e se o corpo já se está a ressentir? Cansaço, falta de energia, tristeza, depressão, aperto no peito, doença não diagnosticada, irritabilidade e um sem-fim de sintomas similares.  JESUS 

   A saúde está em primeiro lugar. E não só a saúde física. A saúde espiritual também é importante. Por mais que queiras fazer as coisas, derrubar barreiras, desconstruir obstáculos, por mais que queiras superar os teus próprios limites, pensa primeiro: «Se eu atraí um corpo débil, que pode adoecer a qualquer instante (pensa nisto mesmo que a tua saúde seja de ferro), se eu atraí um físico limitado, é sinal de que eu tenho o dever de o respeitar e de saber quando devo parar.» Porque, por mais difícil que seja saber quando agir, é ainda muito mais difícil saber quando parar. Quando o corpo já não aguenta, quando o espírito sussurra que já não pode avançar, pára de ser teimoso, pára de insistir em coisas que, física ou espiritualmente, não vais conseguir concretizar. Pára. Interioriza. Pensa no mais profundo de ti próprio. E fica, só fica. Sem impulsividades e sem ilusões. Fica contigo. Fica, até ouvires a vida a chamar novamente, para uma outra série de batalhas. Mas que, com certeza, irão correr muito melhor porque tu apuraste as armas.                                                                                                                            JESUS 

  Cada momento que passas contigo, com as tuas coisas, os teus pensamentos, as tuas perguntas, é um tempo sagrado. Tu és um templo. Toda a estrutura molecular e energética que constitui o teu ser foi feita para ser um templo. Onde se reza. Onde se ora, onde se medita. Onde se interioriza. Onde se está, e se respeita esse estar. Onde se chora e onde se ri, mas sobretudo onde se acredita. Onde se acredita que tudo vai dar certo, que todos os esforços que foram perpetrados em nome da evolução irão dar os seus frutos e que tu ainda vais ser muito feliz. Vais ser muito feliz, porque te respeitaste, porque passaste o tempo que era suposto passares contigo próprio, afugentando a ilusão e os fantasmas e encarando a dura e difícil realidade de seres quem és com todas as tuas limitações e desencantos. Mas também porque admitiste que nesse templo há uma dose incomensurável de fé e de verdade, e que viver nelas é alcançar o reino dos céus. Cuida para que o tempo que passas contigo seja grandioso. Cuida de cada detalhe do teu templo. Cuida do que entra e do que sai. Cuida do que entra. A alimentação é muito importante e pode mudar a constituição das tuas células… e consequentemente da sua frequência vibratória… e por conseguinte da tua energia. A energia das pessoas que te rodeiam é também determinante para o teu bem-estar. Cuida do que sai. Não saias completamente do teu templo. Não o deixes abandonado. Sai, vai aos outros, mas volta. Deixa sempre uma estrada. Nunca te esqueças de deixar a porta aberta. Para que possas voltar. Para que te dê prazer voltar. Para que, de uma vez por todas, deixes de te abandonar como tens feito nestes últimos séculos. JESUS