Estar com uma pessoa do mesmo sexo, ser feliz com uma pessoa do mesmo sexo, fazer amor com uma pessoa do mesmo sexo, para nós, aqui, não faz a mínima diferença. Nós tratamos de almas, não do género sexual.Sempre que alguém encontra uma pessoa cuja alma já conhece há muitas vidas, irá ver a alma dessa pessoa,
O reconhecimento das almas gémeas é uma coisa que me enche de contentamento. Fundem-se, são irmãs cósmicas,

almas aladas que voam em direcção ao fim dos tempos. Há almas que formam casais cósmicos como o formam milhares de almas que nem se conhecem. A sua função é reencontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se na terra e, por fim, subirem. De cada vez que uma alma reconhece outra, está a cumprir uma missão divina: a de encontrar um irmão, uma luz, voltando, por instantes, ao berço da Humanidade. Cada alma foi acoplada, cada alma faz parte da estrutura emocional de mais sete almas, numa primeira fase, e depois de catorze, de vinte e uma e assim

por diante, em diferentes níveis. O primeiro vínculo é o mais importante, é o das almas gémeas. Mais tarde, vão-se pertencendo como irmãs, parentes, amigos, conhecidos e, por fim, habitantes iguais. Mas voltando. O sentido do reconhecimento da profundidade energética de uma outra alma. Às vezes andam séculos desencontradas: quando uma alma está, a outra não está ou vai-se embora ou, quando estão juntas, outras missões menores as separam. Quem já encontrou a sua alma gémea, cuide do seu amor, cuide bem, não existem muitos assim. Cuide para que dure, para que não perturbe a realidade. Esse é sempre um presente que quero dar, uma alma gémea.
JESUS 
Agora quero falar sobre o amor. A Primavera inspira os amantes. Tudo o que lhes sopramos ao ouvido é escutado e decifrado. Os amantes são sábios na capacidade de se expressarem e fazerem compromissos, agem bem e sublimemente. Não querem estar entre o mau humor, o mau ambiente, enfim, tudo o que é mau não confere com as suas frequências de ser, e por conseguinte é rejeitado. Resumindo, onde há amor, o mal não entra. É tão simples. Quero dizer que o amor inspira. O amor inspira a termos mais compaixão, que é cuidar dos outros sob a perspectiva da evolução. Compaixão não é pena. Os amantes estão em condições de levar um projecto por diante, porque já amam e são amados. Não precisam de nada de fora para os preencher. Os amantes estão em condições de fazer um bom trabalho para o céu. JESUS

O amor caminha através do tempo, povoando as almas companheiras. A tua tarefa é amar. É partilhar, dar amor onde quer que te encontres. Não mais serás rejeitada. Não mais serás iludida. Não mais te desiludirás. Ama, apenas, como as palavras simples. Amar é simples. Nada de códigos, nada de extremos. Amar é existir inteira ao lado do outro. É doar-se pelo que se é, e para isso antes tem de se ser. Ao saberes quem és, estás ali, inteira, com o teu ser, a existir ao lado do outro. Amar não é perder. Amar não é prescindir. Amar é dar, mas dar-«se». Não digo dar no sentido material das coisas. Amor não é dar coisas. Isso é muito mais fácil. Amar é dar-se a si próprio ao outro, sem medo, sem temor, sem receio, várias palavras que significam o mesmo. Sofrer. Doa-te. Faz mais que isso. Abre o coração. Mais e mais. E quando já não suportares tanto amor, tanta dádiva de ti própria, quando estiveres cansada e seca de tanto dar amor, fecha os olhos, vem cá acima, e enche-te invariavelmente de mim.
JESUS 
Agora quero falar dos desenganos do amor. O que é que as pessoas dão às outras? Amor? Elas acham que sim. Quando oferecem coisas materiais. O que pretendem? Agradar, fazer-se conhecer. O que recebem? Não tanto quanto esperavam. Porquê? Porque quem ama envia amor, e em troca espera amor, não uma coisa material, física. Quem ama dá o quê? Às vezes dá-se, mas através da concessão. A pessoa concede, deixa de ter ou de fazer as coisas de que gosta. E o que é que recebe? Não tanto quanto espera. Porque quem ama quer amor. Não é uma concessão que irá fazer a pessoa feliz. Quem ama dá o quê? Às vezes cobra. Precisa de coisas que ela própria quer, e não o que o outro tem para dar. E recebe o quê? Quem ama quer amor e não incompreensão e cobrança. Quem ama dá o quê? Quem ama, quem verdadeiramente ama, dá amor, das mais variadas formas. Mas só pode dar o amor que tem, o amor que constrói, que recebe dentro de si própria. Esse amor é sempre divino e está preparado para multiplicar-se. E o amor multiplicado constrói dias mais longos (para se viver). JESUS

Às vezes vocês vivem paixões tão intensas que acham que não são nada sem a outra pessoa. Às vezes, nas relações, o companheirismo é tal que um acha que não vive sem o outro. Essa espécie de dependência emocional, demonstrada através do excesso de afecto e de zelo, parece positiva a nível de vivência na sociedade. As pessoas apreciam quando o casalinho não se larga, quando os companheiros não fazem nada um sem o outro. Todos acham estupendo. Tal situação é vista como uma conquista afectiva, e não como uma dependência emocional. É claro que estou a falar no exagero, na extrapolação. É claro que se o casal, em vez de nunca se largar, estiver sempre junto, mas respeitando o espaço um do outro, a opinião um do outro, os anseios um do outro, terá uma vida equilibrada e feliz. Ter um companheiro ou uma companheira que dá espaço à pessoa para ser quem é, e pô-lo em prática, é uma dádiva do céu e sobre isso não tenho mais nada a dizer. Tudo está no seu lugar. A harmonização dos opostos, que é o que o céu pede. Neste caso, a harmonização entre estar com o outro e estar consigo próprio, entre saber o que se quer e respeitar o que o outro quer. Tudo o que é harmonizado no 
Universo leva à abundância. Voltando ao casal que não se larga, mas que exagera. Quando um não vive sem o outro, mesmo. Literalmente. Neste caso, não há lugar para o Eu. A alma não se expande. Devido a esta redução do eu, é notória a colocação de demasiadas expectativas no outro, no sentido de o outro lhe devolver o eu perdido. Ou pelo menos parte dele. Assim, a pessoa passa a exigir do outro uma recompensa para a sua própria insatisfação. O ideal é duas pessoas conscientes de quem são se apaixonarem loucamente. Para produzirem muita energia pura, resultante do cruzamento das suas duas energias. Quando ficam juntas tudo é muito intenso, mas quando se separam, cada uma tem tempo para si, para as suas coisas, para os seus próprios sonhos. Quando voltam a estar juntas, trazem todo um universo individual para acrescentar à relação. Estar com o outro sem deixar de estar comigo, esta é outra harmonização dos opostos. JESUS

A nível energético é muito simples. Vamos imaginar que duas pessoas com frequências vibratórias diferentes se juntam – o que acontece mais vezes do que parece. Para encontrarem uma terceira frequência onde as duas possam conviver e comunicar quando estão juntas, uma tem de subir e a outra tem de descer. Têm de fazer concessões à sua própria energia. A questão é quando uma não quer sair dali. Aí a coisa complica-se. Ou vais até ela, ou nada feito. Há muita gente hoje a ir à frequência dos outros. Por exemplo: uma família que tem um pai autoritário. Ele não sai dali. Não entra no mundo de nenhum dos membros dessa família. Não cede. Não quer saber de nenhuma outra versão dos acontecimentos. É claro que todos os habitantes dessa família têm de mudar a sua vibração original. Ou vibram na frequência energética daquele pai, ou, se se rebelam, passam a vida a ser castigados,

psicológica e/ou fisicamente. O segredo é não depender. Não depender nem economicamente nem energeticamente de ninguém. Há pessoas que, quando crianças, viam o pai bater na mãe – ou vice -versa. Isso durou tantos anos que, quando chegaram à idade adulta, escolheram um parceiro violento que reproduzia os maus tratos. Esse formato entrou de tal maneira na energia dessas pessoas que nem sequer conseguiam conceber a vida sem isso. Maus tratos eram sinónimo de atenção, que era sinónimo de amor. Essas pessoas nunca vibraram pelo carinho, pelo cuidado. Nunca vibraram pela liberdade. E um ser que nunca vibrou pelo amor nem pela liberdade é um ser destinado à infelicidade. JESUS
Consegues amar e demonstrar que amas? O teu coração consegue fazer-se ouvir? Consegues que as pessoas que amas se sintam amadas?
Consegues dizer que amas? Consegues dizer o quanto amas? Ou não?
JESUS

O mais difícil é falar das relações. Relações em que as pessoas não conseguem ser quem são, e avançam para a hipótese aparentemente mais fácil que é serem o que os outros esperam delas. E nessa tentativa de responder ao que esperam de si, a alma vai minguando, desiludida e triste, pois assim não pode mais se exercer na sua maior maturidade, ânsia de qualquer alma. Cada encarnação é uma oportunidade da alma se manifestar. Quando as relações te propõem deixares de ser quem és e tu aceitas, quando as relações, seja com quem for, maridos, esposas, pais e filhos ou mesmo de cariz profissional, quando as

relações te propõem empenhares a tua alma, quem vieste à terra ser, em prol de desejos mesquinhos e manipulação psíquica, então esse ser ou esses seres que partilham a vida contigo não te conseguem «ver». Não conseguem ver a tua alma. Ou porque não sabem, ou porque não querem, ou, pior, porque tu próprio não te vês e aceitas essa situação. A culpa não é deles, a culpa não é tua, não existe culpa mas existe a responsabilidade, e essa é só tua, de não abandonares a tua alma no meio do caminho. A tua alma é a tua luz. A tua alma é a tua vida. E depende de ti orientares essas relações, colocares limites, aprenderes a dizer não, aprenderes a dizer não sei, não posso, não tenho. Aprenderes a interiorizar, a olhar para dentro de ti próprio e procurar a tua lógica. Procurar as tuas opções, as tuas próprias opiniões e a tua escolha. Aprenderes a ser e a partilhares o que és com os outros. E, fundamentalmente, respeitares o que os outros são e escolhem até ao mais ínfimo pormenor. E só nessa altura estarás em contacto com essa força oculta, imensa que, quando a conheceres bem, vais habituar-te a chamá-la de tua luz.
JESUS 
Nunca te esqueças das ligações. Cada ser que cruza o teu caminho tem uma alma que está ligada à tua, de alguma maneira, algures na imensidão da eternidade. Cada ser que se cruza contigo tem algo para te dizer, algo para te ensinar. Combinaram lá em cima, no espaço entre-vidas, que iriam aprender um com o outro o que tinham de aprender. Mas há alguns seres cuja alma está mais ligada à tua do que as outras almas. E há um ser, nesta vida, cuja alma está mais ligada à tua do que todas as outras. Esse ser é o que vem ser o companheiro de todas as horas, dos bons e dos maus momentos. A função da junção da tua alma e da alma desse ser tão especial é somente esta: Ser. Serem os dois, lado a lado, a percorrer o caminho. Apenas isso. Sente isto: duas almas, lado a lado, a percorrerem o caminho. Só. Mais nada. A trocarem energia, experiência. Sem ego, sem defesas, sem obstruções. Só. Dois seres, lado a lado a partilhar um caminho. Cada alma é quem é. Cada alma é quem é e respeita a alma que o outro é. Mais nada, só isso. Mas nem sempre duas almas conseguem chegar a este nível de evolução. Normalmente, cada uma dessas almas tem ainda muitas defesas, muita resistência. Muito ego.

Não conseguem ver o caminho. Não conseguem ver o outro que partilha o caminho. Não se conseguem ver a si próprias. Essas almas, nesse estado, não conseguem evoluir. Até podem estar juntas, mas isso não adianta de nada. Não há emoções. Não há comunhão. Não há partilha. Há apenas dois corpos a andar num caminho. Mais nada. Faço-te uma proposta. Começa a olhar para as pessoas como se fossem só almas. Retira-lhes as roupas, o corpo. Retira-lhes as defesas e a resistência. Retira-lhes o ego. Vais ver uma luz. E vais fazer o mesmo contigo. Retira o corpo, as defesas, a resistência e o ego. Fica tu também em luz. E vais notar que todas as desavenças, tristezas, ressentimentos e mágoas não são da alma. São da matéria, são do corpo, que tem medo. Eventualmente, até vais reparar numa alma enclausurada dentro de um corpo que não escolheu a luz. E a alma sofre. Quando encontrares alguém, seja quem for, faz isto. Retira-lhe roupas, corpo, defesas e resistência e tenta sentir a alma. Vais sentir a luz da alma daquela pessoa. E vais começar a olhar de forma diferente para as pessoas. Vais sentir a alma delas. Vais sentir a comunhão. Vais sentir as vossas duas almas a partilharem o caminho. Vais sentir a energia. Vais-me sentir a mim.
JESUS
O amor, ah, o amor. Sabias que mais de metade da humanidade não abre o coração com medo da rejeição? Sabias que mais de metade dos homens esperam ser amados para poderem amar? Sabias que muita, muita gente fica com o parceiro porque se sente amado, apesar de não amar? Pensa assim. Imagina que uma pessoa ama alguém. Esse alguém não corresponde. Imagina que, em vez de ficar a vibrar por essa rejeição, essa pessoa apenas amava. Apenas se concentrava no amor que sentia. Sem esperar nada em troca. Apenas se concentrava na força da sua própria vibração. O que acontecia? Acontecia que ela não se iria sentir rejeitada, e como tal não iria encolher o seu amor e viver na restrição.
Não. Ela amava. Apenas amava. E isso subiria a sua energia de tal forma que, eventualmente, até poderia atrair o amor verdadeiro.
JESUS

O ser humano não tem de vir buscar amor à terra. Tem de vir trazer amor à terra. O amor que vem buscar cá acima. Pensa nisso. O que tem acontecido é o ser humano vir à terra sem conexão, sem espiritualidade, sem ligação. E como todo o ser humano precisa de amor, a tendência natural é tentar encontrar esse amor aí em baixo, na terra. Acontece que aí em baixo, os outros seres humanos também estão à procura das suas próprias necessidades. E assim os homens vão-se cruzando por carência. Precisam uns dos outros. Precisam de compreensão, amor, afecto. E vão procurar isso nos outros. É claro que não pode dar certo. Aquilo de que um precisa raramente confere com o que o outro tem para dar. Não é essa a lógica dos acontecimentos. Na realidade, o ser humano não deveria procurar essas sensações no outro. Quase nunca dá certo. E depois começam as cobranças. Basta olhar para um casal. Quais são as queixas? Normalmente as queixas prendem-se com expectativas que não estão a ser cumpridas. «Eu queria que ele fosse assim e ele é assado.» «Eu queria que ela fizesse

assado e ela faz assim.» Cada um cobra do outro o que ele queria ter, e não consegue respeitar o outro como ele realmente é. Qual a conclusão? Vidas carentes, a tentar que os parceiros preencham esse vazio emocional a que o ser está sujeito. Qual a solução? A única solução viável é o ser humano passar a olhar cá para cima. Vir suprir as suas necessidades cá em cima. Pode vir buscar compreensão, protecção, apoio, carinho, brincadeira, afecto, cumplicidade, comprometimento, segurança e conforto espiritual. Mas, mais do que tudo, pode vir buscar amor incondicional. Aquele sentimento de que se é amado pelo que se é, sem restrições ou condicionalismos, com todos os seus erros e acertos, com todas as suas fragilidades e ousadias. E esse que vos ama sou eu. E vão guardar esse amor dentro do peito de tal maneira que terão necessidade de o distribuir pelo mundo, pelas almas que se cruzarem no vosso caminho. E assim terão cumprido uma das maiores máximas da missão do homem sobre a terra. Levar amor ao mundo, e não retirar amor ao mundo. Pensa nisto, vem cá acima, e vê como tudo pode ser diferente a partir de agora. A partir do momento em que olhas para mim.
JESUS

Quando tudo está mal, concentra-te em ti. Quando tudo à tua volta está a ruir, pensa que o movimento do Universo quando quer que tu entres dentro de ti próprio, faz ruir tudo à sua volta. É um movimento perpétuo. Tu sais da tua energia para ir buscar segurança nos outros. Tudo o que é fora de nós é mais fácil. Tudo o que é fora de nós é mais confortável. É seguro. Entrar dentro de ti próprio é que é difícil. Aí dentro estão tristezas, mágoas, ressentimentos e admoestações. Aí dentro está escuro. Aí dentro está frio. Por isso, é compreensível que fujas de aí de dentro a sete pés. E te agarres aos outros. E ao te apegares aos outros, estás a provocar o Universo para agir. O Universo não pode permitir que te mantenhas fora de ti. Portanto, vai ter de te retirar a segurança que encontravas no teu relacionamento com os outros. E como é que o Universo te retira essa segurança?

Simples. Quebra a tua ilusão de que esses relacionamentos fossem altamente satisfatórios. E como é que o Universo quebra a tua ilusão? Desiludindo-te. De repente, sem porquê, as pessoas nas quais tu depositavas tanta confiança, zangam-se contigo, fazem asneiras, não te dão a atenção devida, ficam doentes, morrem. Todo este movimento de perder os outros – ou melhor, a ilusão de relação idílica que tens com os outros – tem um único e singelo propósito. Fazer-te

olhar para ti.
Sentir a tua própria energia. Faz-te ver-te. Faz-te criar alguém que gostarias de ser. Que te orgulhas de ser. Todo este movimento coloca-te indubitavelmente na tua própria dimensão emocional. Faz-te sentir. E através do sentir, mesmo que seja dor, mesmo que seja alegria, esse sentir vai fazer-te abrir o canal. Vai fazer-te subir pelo canal. Vai ensinar-te a vir cá acima buscar segurança no único lugar do céu que pode realmente dar-te segurança. Nos seres de luz. No Eu Superior. E, em última instância, em Mim.